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Vício Inerente: Marina Sena navega por diferentes sons e explora seu talento em novo álbum

  • Martha Tilza
  • 24 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de abr. de 2024



Crítica

Divulgação: Sony Music

Marina Sena voltou. Finalmente. Para seu segundo álbum de estúdio, Marina trouxe, de forma coerente, a mistura de gêneros como funk, pop, trap e jazz. Com uma das capas mais bonitas do pop atual brasileiro, o álbum incorpora a Marina o status de “artista sem medo” ou “artista experimental” onde não se tem medo de fazer jogos com a voz para o bem da percussão e execução da arte. “Vício inerente” só deixou exposto algo que era de conhecimento desde “De Primeira”, Marina é uma das poucas cantoras brasileiras atuais que conseguem manter seu espaço na mídia sem se submeter a músicas básicas feitas para redes sociais.


A primeira música, "Dano Sarrada" do álbum e que carrega o peso de introduzir e resumir o conteúdo ao ouvinte fez isso lindamente ao começar calma, com um instrumental tranquilo e ir se construindo como um quebra-cabeça conforme Marina vai cantando a letra ousada, outra marca do álbum.


Marina escolheu "Tudo para amar você" como o primeiro single para chamar atenção do público ao álbum antes do lançamento, já que se mostra única no mesmo passo que traz semelhanças com seu último projeto, no final, a música se torna uma transição suave entre a Marina do “De primeira”, que bombou no TikTok, para a Marina do “Vício inerente” que quebrou recordes baseando-se apenas na qualidade de suas músicas. Logo nas primeiras notas que saem da boca da cantora é possível prever o que vem por aí: uma música agitada digna de trilha sonora de filme nacional. Apesar da letra repetitiva, mas em "Olho no gato" a intérprete soube honrar seu instrumental, que conta com instrumentos muito utilizados no Axé, e melodia.


Mesmo sendo um trabalho original, em "Sonho bom" é possível se perguntar “Onde foi que eu já ouvi essa música antes?” Te respondo: Você não ouviu, mas o trabalho é tão esticado e desaproveitado que é fácil comparar com qualquer outra música que traz uma batida trap e que fala de temas sexuais. "Me ganhar" traz um instrumental repetitivo que não se adequa a crescida da letra durante seus 3:54. Infelizmente nem tudo pode ser perfeito e essa música é tudo (de ruim). Apesar de trazer o funk e sua batida icônica, a música consegue ser extremamente parada com rimas chatas que não inovam o percurso do álbum e o deixam estagnado na música anterior.

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